...administrador diz que suspeita de fraude fiscal recai sobre outras empresas.
O administrador da Iberomoldes, Henrique Neto, confirmou à Agência Lusa que o grupo foi alvo de buscas dos serviços de finanças mas alegou que essa investigação por fraude fiscal se dirigia a outras empresas. "Na semana passada fomos visitados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e serviços das Finanças que nos comunicaram que a investigação não era sobre a nossa empresa mas sobre outras com quem tínhamos relações comerciais", explicou o empresário.
O caso é revelado hoje pelo “Jornal de Negócios” e “Diário de Notícias” que apontam a Ibermoldes como alvo de buscas no âmbito investigação fiscal denominada "Operação Furacão", bem como uma empresa de Tondela, a Rui Costa Sousa & Irmão, que comercializa a marca Sr. Bacalhau.
Durante "toda a manhã e parte da tarde", os inspectores "foram a vários computadores, fizeram busca e cópia das questões que entenderam", refere o empresário, que não se mostra preocupado com o caso.
"Não temos razões para suspeitar que estamos em falta", justificou Henrique Neto que, no entanto, admite que possam existir questões pontuais na relação fiscal do grupo com o Estado.
"São coisas complexas", disse Henrique Neto, recordando que está pendente um processo nos tribunais do grupo contra o Estado sobre uma interpretação diferente sobre os impostos a pagar, relativa a "uma visita semelhante a esta há cinco anos".
A "Operação Furacão" é uma ampla inspecção que decorre há dois anos e já constitui mais de 200 arguidos, em sectores como a banca, escritórios de advogados e editoras.
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