terça-feira, 7 de março de 2006

Contratos de 145 milhões marcam 1.º ano de Governo

A assinalar um ano de governação, serão hoje assinados novos contratos de investimento no valor global da ordem dos 145 milhões de euros na conferência "Porque Investimos em Portugal". Um mega-evento organizado pelo Ministério da Economia, em que estará presente a 'nata' do empresariado nacional, cabendo a Américo Amorim, Belmiro de Azevedo e Pedro Queiroz Pereira responder a essa questão. O primeiro-ministro procederá ao encerramento da sessão.
São oito os novos contratos de investimento que o presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API), Basílio Horta, vai assinar, cinco dos quais de grande volume e três referentes a pequenas e médias empresas. Assim, cerca de 135 milhões de euros referem-se aos projectos da Repsol Polímeros, Groz-Beckert Portuguesa, Polipropigal, Continental Mabor e Legrand Eléctrica. Os restantes 10, 8 milhões dizem respeito aos investimentos da Dominó, da Heliotextil e da Empresa Industrial de Borracha - EIB.
De acordo com uma nota enviada pela organização da iniciativa à agência Lusa, o contrato com a Repsol Polímeros, no valor de 49,5 milhões de euros, prevê a expansão e modernização do complexo petroquímico da Repsol em Sines, que, com um total de 431 postos de trabalho, atingiu vendas de 605 milhões de euros em 2005, 78% das quais destinadas à exportação.
Os investimentos previstos para a Groz-Beckert Portuguesa (14,4 milhões de euros) envolvem a área produtiva da empresa de agulhas e acessórios para as indústrias de malhas, confecções e feltros, com fábrica em Valadares, Vila Nova de Gaia, ao nível da informática, permitindo reforçar a exportação. À Polipropigal, de Arcos de Valdevez, os 38,4 milhões de euros de investimento permitirão a criação de uma nova unidade de produção de filme de polipropileno biorientado, que criará 85 postos de trabalho.
O contrato de investimento de 18,75 milhões de euros que será assinado com a Continental Mabor prevê um projecto de modernização que visa o reforço da capacidade produtiva da fábrica de pneus de Lousado (Vila Nova de Famalicão). Será instalada uma segunda linha para fabricar pneus para jipes urbanos de alta velocidade (SUV). Já a Legrand Eléctrica vai aplicar 12,4 milhões de euros na expansão e modernização da unidade fabril de Carcavelos. A empresa, que dispõe de 431 trabalhadores, exporta 45% da sua produção e o objectivo é reforçar a sua capacidade exportadora de aparelhos de baixa tensão.
Já ao nível das PME, serão assinados três contratos com a Dominó - Indústrias Cerâmicas SA, de Condeixa-a-Nova, a Heliotêxtil - Etiquetas e Passamanarias, SA, de S. João da Madeira, e a EIB - Empresa Industrial de Borracha, da Marinha Grande, num total de 10,8 milhões de euros.

in Diário de Notícias 6 de Março 2006

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